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28 de novembro de 2010

História dos produtos eróticos

Cerca de 25.000 a.C.
Imagem pré-histórica de conotação claramente sexual. Estas esculturas femininas nuas possuem regiões erógenas avantajadas, confeccionada em marfim de mamute talhado. A maioria dos peritos consideram essas esculturas uma atribuição às Deusas da fertilidade, mas podem também ter servido como o objeto sexual de seu tempo.

Cerca de 5.000 a.C.
A arte egípcia descreve as dançarinas em procissão quase despidas, carregando uma escultura de um pênis ereto para honrar o deus Osíris. Possivelmente num ritual de fertilidade. Segundo a lenda de Osíris, seu irmão Seth o esquartejou em 14 partes, sua esposa Isis procurou em todos os lugares as partes de Osíris para reconstruí-lo, sendo que o falo (pênis) não foi encontrado, então fez um falo de madeira e colocou no local para embalsamar o corpo.

Cerca de 4.000 a.C.
Streaptease – Nas tábuas sumerianas da mesopotâmia encontram-se os traços do Streaptease na lenda da Deusa Innana para recuperar seu amante Damouz. Em cada uma das sete portas ela removeu um véu e uma jóia. Sua dança sobreviveu como a famosa dança dos sete véus de Salome, que dançou para o rei Herodes no Novo Testamento.

Cerca de 500 a.C.
Na Grécia antiga foram inventados os Olisbos, objetos em formato de pênis feitos de madeira ou couro, usados pelas mulheres quando seus maridos saiam para as guerras, a fim de acalmar suas “histerias”. Essa descoberta deve-se aos historiadores que descobriram fragmentos literários gregos. Estes Olisbos foram popularizados por todo o mediterrâneo pelos comerciantes da cidade de Miletus na Grécia.

Cerca de 350 a.C.
Primeira menção do Óleo de Oliva como acessório sexual. A princípio como um contraceptivo, pois esse óleo exercia diversas funções na Grécia antiga, os atletas olímpicos friccionavam o óleo por todo o corpo de forma ritualística, foi alimento, medicinal e mágico, casais começaram a utilizá-lo como lubrificante durante as relações sexuais.

Cerca de 300 d.C.
Os Extensores penianos foram citados pela primeira vez no manual indiano que é um clássico do sexo: o Kamasutra, assim como os afrodisíacos, jogos eróticos e artigos para o momento de prazer.

Cerca de 650
Introdução dos espelhos como acessórios sexuais. Lady Wu Chao, amante do imperador chinês Tai Tsung, requisitou folhas de vidro para revestir as paredes em torno da cama. Eles foram retirados, pois alguns assessores do Imperador consideravam como má sorte, quando subiu ao trono outro imperador, ele mandou reinstalar os espelhos para realçar seus encontros com suas amantes.

Cerca de 1.200
Invenção dos Anéis Penianos. Os primeiros anéis foram documentados na China, feitos de uma parte dos olhos da cabra, por sua flexibilidade foram amarrados em torno da base do pênis com o intuito de realçar a aparência dos genitais masculinos e aumentar o tempo de ereção.

Cerca de 1.400
Inventado o termo “Dildo”, que tem como tradução em português Vibrador, mas na verdade refere-se a Próteses penianas ou Consolos. Na época da renascença Italiana, o Olisbo grego transformou-se em “Dildo,” possivelmente vindo do latin “Dilatare”; abrir largamente, ou talvez do termo “diletto”; ao prazer. Os Dildos italianos do renascimento eram feitos de madeira ou couro e requereram a lubrificação com óleo de oliva para um uso mais confortável.

Cerca de 1.600
Invenção do Anel peniano com estimulador clitorial. Os chineses utilizavam os anéis em marfim para manter a ereção. Os anéis começaram a ser ornamentados com lingüetas de dragões. Com o tempo estas lingüetas foram estendidas com o propósito de ao ser friccionado sobre o clitóris e realçar o prazer das parceiras.

1.653
Lubrificantes Naturais – Os doutores recomendaram o seguinte como tratamento para histeria:”…Nós consideramos necessário pedir que a mulher ajude de modo que pudesse massagear a genitália com o dedo usando óleo dos lírios, da raiz do musk, do açafrão ou algo de similar. E desta maneira a mulher aflita pode ser despertada do paroxismo.”

Cerca de 1.750
O aparecimento de “punições” e outros flagelos nas casas de prostituição na Europa, com o sentido de aumentar o prazer dos clientes.

1.869
O vibrador elétrico deu seus primeiros passos em 1869 com a invenção por parte do médico americano George Taylor, de um massageador movido a vapor que tinha a finalidade de tratar de “distúrbios” femininos. Este equipamento era grande e incômodo, somente utilizado para o tratamento da doença Histeria, do grego “uterus sofrendo”, envolvendo a ansiedade, a irritabilidade, fantasias sexuais, “o calor pélvico” e a lubrificação vaginal “excessiva”.

1.882
O vibrador eletromecânico foi inventado por um médico inglês, Joseph Mortimer Granville, era um modelo mais portátil movido à bateria e em 1900, haviam vários tipos de vibradores disponíveis para os profissionais médicos mais “exigentes”. Com o passar do tempo esses aparelhos foram conquistando um prestígio cada vez maior entre as mulheres, pois anúncios prometendo “saúde, vigor e beleza” elevaram o vibrador à qualidade de auxílio à saúde e ao bem estar.

1.889
O cabaré Moulin Rouge abriu em outubro 1889 em Montmartre. Um moinho de vento vermelho domina ainda a parte dianteira do edifício. O visitante mais famoso era o pintor Henri Toulouse Lautrec. Era no submundo parisiense onde se encontrava os homens das classes privilegiadas. Políticos, embaixadores e mesmo o príncipe de Wales veio misturar-se com as cortesãs, com dançarinas de can-can e performers.

1.899
Publicação da primeira propaganda nos Estados Unidos para um vibrador elétrico doméstico, o Vibratile, à venda numa grande magazine americana – como uma cura para os enrugamentos, e a “neuralgia,” ou a dor dos nervos, um termo que incluía a histeria.

1.900
Popularização do vibrador doméstico. Porque a eletricidade se tornou extensamente disponível nos Estados Unidos, os vibradores domésticos eram primeiramente eletrificados. Introduzido no mercado às mulheres como “DAE” da saúde e do relaxamento. Foram anunciados em muitos catálogos, incluindo Needlecraft, no Home Needlework Journal, Woman’s Home Companion e também vendido no catálogo Sears & Roebuck como um “DAE (dispositivo automático de entrada) que toda mulher apreciará.”
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