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8 de agosto de 2011

1 - Minha segunda experiência com um homem


Por Diego ou Victor ou Júnior

Marquei um encontro com um cara que conheci pela net. Fui à praça onde combinamos. Nos conhecemos. Até bonito, o moço de 18 anos. 1,80. Moreno. Forte (mais gordo do que forte). Brincos na orelha (Eu tinha acabado de fazer dezoito anos e entrar numa universidade pública da cidade. Estava de rolo, nessa época, com uma mulher casada). Ao me ver, suspeito que ele teve uma boa surpresa. Não esperava tanto, creio. Conversamos. Inclusive sobre a situação sexual de cada um. Deixei bem claro que estava ali por causa de sexo. Me excitava pensar em transar com homens, apesar de não sentir nada além disso por eles. Nem olhá-los na rua, por mais bonito que fossem. Sexo, tão-somente sexo.

Ele disse que tinha uma amiga, lésbica, namorada de sua prima, que morava logo ali, próximo onde estávamos. Poderíamos ir pra lá, que tal? Por mim tudo bem. Fomos. Chegando lá, uma moça um pouco gordinha, porém bonita, com um decote que mostrava metade de seus seios, nos atendeu. A primeira coisa que vi foram seus seios. E que seios! Quase mudei de idéia. Tentaria comê-la, e não ele. Mas ela era lésbica, e ele gay. Phoda. Seria mais fácil tentar com ele, já que o único motivo de eu estar ali era sexo mesmo.

Fomos pro quarto. Trancamos a porta. Estávamos na sacada, no segundo andar. Em frente, num apartamento, moravam quatro gays, disse ele. A porta estava aberta. A nossa também. Apagamos a luz. De lá, dois homens nos olhavam. O jovem daqui me intimidava. Não fazia o meu tipo. Não tava com a mínima vontade de transar com ele. Eco, cheguei a pensar. Que estou fazendo aqui? Meu negócio é mulher. Porra! Propus, já que não tinha alternativa melhor, nos beijarmos, de forma que os dois que nos olhavam se excitassem. Começamos. Bosta. Em poucos segundos virei o rosto. Que beijasse meu pescoço, meu rosto. Minha boca não. Me desvencilhei. Deitei no colchão que lá havia. Sem beijos, pelo amor de Deus, pensei. Eu deitado, de novo ele veio me beijar. De novo virei o rosto. Então beijou meu rosto, meu pescoço, meu peito, minha barriga, prendendo minhas mãos. Tava difícil. Dificilmente eu me excitaria, pensei. Meu pau não vai ficar duro de jeito nenhum. Tirei a calça e a cueca. Que acabássemos logo com aquilo. Mas de novo ele veio me beijar a boca. Apesar do nojo, da náusea, deixei. Mas logo-logo consegui virar o rosto, fingindo satisfação, sem ele perceber meu nojo. Peguei firme no cabelo dele e levei sua boca para o meu pinto. Seria melhor assim. Apesar de mole, ele me chupava. Com a pressão (?), meu pinto endureceu. Mas não estava nenhum pouco excitado. Ao contrário, tudo me causava estranhamento, nojo, asco, porra! Aquela chupação não acabava mais.

Pediu para que eu chupasse ele também. Já que estava ali... Fazer o quê. Comecei a chupar o cacete dele de mais ou menos 17 cms. O cacete dele era horrível. A pele sobrava quando a cabeça do pau tampada. Muito feio. O cheiro era insuportável. Nem aparar os cabelos do saco e do cu o fii da puta fez questão!. Merda. Já que quer dá e que chupem seu pinto, seu cu, pelo menos limpe essa porra! Não falava nada. Só pensava. E chupava. Muito contrariado eu chupava. Uma hora o indivíduo, quando eu abocanhava mais da metade de seu pau, empurrou minha cabeça com tudo pro pinto dele. Quase engasguei. Calma, disse carinhosamente, com expressão de tesão, com expressão de quem estava gostando da força que ele fazia, apesar do asco. Ele parecia estar excitado, não houve um momento em que o pinto do cara amoleceu. Sempre ereto. Esse é bicha mesmo.

Depois, propôs um 69. Aceitei. Ficou embaixo e eu em cima, meio de quatro, com o pau meio mole na boca dele. Eu, muito de vez em quando, pra disfarçar, que chupava o seu pinto, ou só passava a língua na cabecinha. O cheiro era forte. Uma mistura de bosta, urina e pêlos. Sei lá. Fazia de tudo para retardar ou não concretizar a penetração. Cheguei a falar que não estava a fim de penetração. Ficássemos só nos beijos (credo), amassos (ai!) e chupação (quando era ele que chupava até que dava para agüentar). Para fingir tesão, havia momentos em que eu mordia o pinto dele, a cabeça do pinto dele, engolia as bolas. Só para fingir tesão, porque aquilo me causava nojo. Então porque estava ali? Não sei. Curiosidade. Sei lá.

Ele, pelas atitudes, sugeriu que eu o penetrasse. Mas como, se meu pinto não ficava mais de dois minutos ereto?, pensei. Mas nada falei. Tentava mudar de situação, de atitudes, sentava na cama e fazia ele chupar meu pau, fortemente, devido à pressão que eu fazia na cabeça dele, empurrando-a pra cima e pra baixo. Ele parecia gostar. Antes já havia me dito que gostava de que pegassem ele de jeito, forte, igual homem mesmo.

Enfim, não tendo mais nada o que fazer, e para não perder a viagem, pedi: me penetre. Creio que jamais esperava isso de mim. Deve ter ficado perplexo, apesar de não ter demonstrado. Ele jurava a si mesmo que eu era o macho da situação, o ativo, mas tava eu ali dizendo pra me penetrar. Fiz ele sentar na beirada da cama pra eu poder me sentar no seu cacete. Tentava, tentava, tentava, mas nada do pinto entrar em mim. Propus mudarmos de posição. Se deitou no colchão e eu, de costas, tentei sentar no seu pinto. Estava difícil. Por fim, com muito custo, o pau dele entrou em mim. Deu uma vontade louca de gritar de dor, incômodo, mas nada disse. Só gemi e dei um “Aarrrgh”. Ele parece ter gostado do meu gemido espontâneo, porque na mesma hora começou a bombar, do jeito que estava mesmo. Enquanto ele bombava, meu pau molíssimo, a única coisa que eu sentia era um incômodo e um constrangimento do tamanho do mundo.


Tentamos outras posições, mas em nenhuma delas consegui ficar à vontade e sentir prazer. Tanto é que antes de ele e eu gozar, me desvencilhei do seu pau dentro de mim. Pouco depois disso, acabei de me masturbar com o fim de gozar. Já que eu fora ali, o mínimo que eu podia fazer é gozar. Antes de gozar, fui até ele e gozei em seu rosto. Em menos de 5 segundos me direcionei ao banheiro pra me lavar. Ele também foi, todo contente. Sem muito papo, vesti minha roupa e desci pra rua (nas escadas ele perguntou: Gostou? não respondi), pensando e me convencendo de que nunca mais na minha vida tentaria aquilo de novo. Afinal, eu gosto é de mulher, andava pensando. Mas essa não tinha sido minha primeira experiência sexual com um homem. Ainda bem. Porque se tivesse sido, nunca mais teria metido com outro.


>>> Este texto faz parte da série 100 Maneiras de Mudar COMPLETAMENTE Sua Vida, de autoria de Diego ou Victor ou Júnior, publicada no blog 100 Maneiras.
>>> Continua na próxima segunda-feira.

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